O que pode estar por trás do interesse da CBMM e de alguns setores do Estado de MG em antecipar em sete anos a renovação do contrato de concessão para exploração do nióbio em Araxá?
Logo agora que o próprio Estado tenta resumir na transferência da CODEMIG o pagamento de 20% da dívida de Minas com a União?
As motivações podem até parecer diversas, mas todas levam ao mesmo destino, ao mesmo resultado: a manutenção do monopólio de exploração pela CBMM, evitando a entrada de novos players no mercado de nióbio.
Uma outra face desse perfil atual de contrato da CODEMIG com a CBMM, além de se prevenir a chegada de novas mineradoras inclusive de porte internacional ao negócio, com repercussões do impacto concorrencial, certamente um outro player exporia evidências de todas as características da operação realizada há décadas pela CBMM, algumas, inclusive, suspeitas de gerarem riscos ambientais sérios, além de prejuízos ao caixa do Estado.
Temos que combater a evidência de que essa seria uma “oportunidade de mercado” porque ela é uma realidade que beneficia única e exclusivamente a CBMM.