Na verdade, se há conflito, ele parte do próprio Estado de Minas Gerais, da Secretaria de Estado da Saúde e da FHEMIG — um conflito motivado pela incompetência na gestão pública, que só se agrava por meio de ações que resultam na entrega dos hospitais públicos a interesses privados.
O Estado tenta privatizar o Hospital Maria Amélia Lins, entregando-o a um consórcio privado, cuja atuação foi barrada pelo Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCE-MG).
A privatização representa a total negação da responsabilidade do Estado com a saúde pública.
Quanto à cidadania, esse é um sentimento esquecido por um Estado que opta por uma bilionária renúncia fiscal, que retira R$ 22 bilhões do seu orçamento anual em favor de empresas que se beneficiam de uma realidade fiscal que não encontrariam em outros Estados — mas se mantêm muito confortáveis com os resultados que obtêm em Minas.