Que Zema tenha qualquer juízo que lhe permita manifestar a sua consciência, ou a eventual falta dela e o seu preparo, ou despreparo, para o trato de questões que envolvam seres humanos; em várias circunstâncias, ele, Zema, já nos deu oportunidade de saber em que nível se coloca a sua sensibilidade para as questões coletivas e sociais.
O problema, contudo, é não se ter, não se apresentar solução alguma, como se esse drama se resolvesse com a ação policial, com cacetetes, com jatos d’água dos caminhões dos bombeiros.
Ninguém quer ensinar coisa alguma a Zema ou aos seus secretários, que deveriam se ocupar desses temas; o que se quer evitar é que se perca mais tempo sem que essa “tragédia social” seja amenizada, que pessoas sigam sofrendo, passando fome, se prostituindo, sendo violentadas, perdendo a saúde e a própria vida.
Ninguém, com o mínimo de responsabilidade pública, pode se omitir na possibilidade de contribuir na solução desse problema.