“Seis hospitais serão fechados para que seus serviços sejam integrados em apenas um: essa é a ideia do governador Romeu Zema e de seus super assessores da área de saúde para que o Estado construa o já falado Complexo Hospitalar, que tem a promessa de ser entregue em 2028, já para funcionar”.
Essa fala é parte da entrevista concedida pela profissional de enfermagem e diretora do Sind-Saúde Neuza Freitas, em programa transmitido por um canal de TV de BH.
Será? E quem será o responsável por essa façanha?
Neste “complexo”, segundo tem sido chamado de “modelo Dubai”, estarão a Maternidade Odete Valadares (materno-infantil); o Hospital João Paulo II, antigo CGP de doenças infecto contagiosas infantis; Hospital Alberto Cavalcanti (oncologia); Hospital Eduardo Menezes, que é uma referência nacional em doenças infecto contagiosas.
Acrescentem-se os hospitais Galba Veloso e o Galba Ortopédico.
A previsão é de um investimento de R$ 200 milhões, mas obviamente não será esse valor, se levarmos em conta que apenas as reformas dos telhados do Hospital Júlia Kubitscheck e Alberto Cavalcanti podem consumir, já licitados, o valor de R$ 46 milhões.
Só os telhados. E o restante?
O Tribunal de Contas de MG e o MPMG terão muito trabalho com os problemas que estão para vir. As licitações dos telhados já têm representação protocolada no TCE.