Mais uma vez, os servidores do Estado não conseguiram levar para casa a certeza da recomposição de seus vencimentos, corroídos pela inflação dos últimos anos.
Servidores da Educação Básica, com a aprovação unânime da ALMG, obtiveram um reajuste de 5,26%, que será implementado em seus vencimentos.
Os demais servidores públicos, especialmente os da Segurança Pública, já manifestaram sua justa revolta.
O vice-governador, ao apresentar aos deputados as condições para a adesão de Minas Gerais ao PROPAG, afirmou que apenas em 2026 os servidores poderão receber algum aumento salarial — condicionado à derrubada de dois vetos do presidente da República a um projeto já votado na Câmara dos Deputados.
Não há qualquer possibilidade realista de que isso ocorra, uma vez que a ideia de que o Tesouro Nacional assuma novos passivos da dívida dos Estados, especialmente os contraídos com bancos estrangeiros, é um completo equívoco.
O Governo Federal já atua há anos como garantidor (avalista) dessas operações e, no caso de Minas Gerais, tem assumido o pagamento de várias parcelas de amortização de empréstimos internacionais não quitadas.
Sem qualquer esperança, Zema. Você já é bem grandinho para saber o que estava fazendo ao tomar dinheiro emprestado.
Agora, pague.