Como já divulgamos, não se sabe onde, como e através de que parâmetros o Estado estabeleceu o valor dos bens que serão oferecidos à União para abatimento da dívida pública de Minas Gerais, cujo valor já evoluiu de R$ 165 bilhões para R$ 180 bilhões, na palavra do atual secretário de Estado do Governo, Marcelo Aro.
Não há, como informado, ARTs devidamente habilitados e contratados.
O contrato assinado com o Goldman Sachs, de conhecimento público, para avaliação da CODEMIG estabeleceu, por exemplo, que pelo valuation da estatal foram pagos R$ 300 mil.
Se ocorresse uma operação de privatização da mesma CODEMIG, o Goldman Sachs poderia receber até R$ 31 milhões.
Mas não se sabe, nem mesmo se a operação de privatização, conforme divulgada, compreenderia também a aceitação da empresa pela União na negociação do PROPAG.
No caso, haveria dois valuations, sendo um do Goldman e outro do BNDES?
Com que justificativa o Estado pagaria esses R$ 31 milhões ao Goldman, que certamente não previu o Propag, porque esse programa nem existia, oficialmente?