Os deputados estaduais que aprovaram a dispensa de consulta popular para ir adiante o processo de privatização da COPASA terão contas a prestar um dia, se essa apressadíssima transação de uma estatal da importância da COPASA, pelo governo Zema, for concretizada.
Não será fácil; muitas conversinhas de pé de ouvido com banqueiros da Faria Lima, muuuuiiiito interessados nesse negucim, terão que ocorrer.
Até mesmo para se saber o que estarão realmente comprando, muito tempo será gasto, porque os passivos da COPASA, contábeis e outros não cumpridos como concessionária pública, não são totalmente conhecidos.
Análises publicadas sobre a SABESP privatizada dão conta de que os lucros da nova empresa dobraram, as tarifas explodiram e as reclamações pelos maus serviços prestados aos consumidores, idem.
É isso que quer o governo Zema, cujo resultado numa eventual venda do controle da COPASA para o BTG, por exemplo, não alcançaria a metade do que se dá em renúncias fiscais em Minas?
Pera lá, gente.
Pra que tanta pressa?
Parece até que há mais interesses nessa venda, além do que sabemos.