Esse descontrole, imaginam os denunciantes, pode ter levado cerca de R$ 1 bilhão do IPSEMG, dinheiro que nunca mais será recuperado, claro.
Afinal, como essas pessoas que se aproveitaram da incompetência e descontrole do órgão serão compelidas a devolver ao IPSEMG os valores que gastaram, indevidamente e sem qualquer direito, mas também sem controle do IPSEMG?
São fatos graves, que o governador Zema, ao que parece, prefere não ver para gastar munição com críticas ao rombo do INSS.
Se a auditoria do TCE-MG investigar contas pagas à rede de prestadores de serviços do interior do Estado, vai achar furos vergonhosos, que obviamente não estão naquele caderninho luxuoso que o presidente André dos Anjos foi mostrar lá em Brasília, em evento comemorativo e de palmas à sua gestão.
Tudo, óbvio, às custas do aumento das contribuições de saúde dos funcionários públicos de Minas Gerais.
Alguém, com autoridade, tem que dizer ao governo que administrar o IPSEMG não é uma brincadeira de Minnie e Mickey.
É coisa muito séria, sobretudo porque nesses desvios pagam os já sofridos e espoliados servidores públicos.