Compartilhe este conteúdo:

Mariana não aceitou acordo com a Vale

por

O prefeito de Mariana, Juliano Duarte bateu na mesa para dizer que não aceitará o acordo firmado pelo Governo Federal, pelos governos estaduais de Minas Gerais e do Espírito Santo, pelo Ministério Público Federal e Estadual de R$ 170 bilhões, porque aqueles que o firmaram não tiveram o respeito pelos municípios e, portanto, não os chamaram para discutir o interesse de cada um deles, que foram os reais atingidos pelo rompimento da barragem que matou vinte pessoas e arrasou cidades inteiras; a lama que vazou da barragem poluiu definitivamente o Rio Doce, contaminou terras agricultáveis, matou criações, liquidou casas, propriedades rurais, pontos de comércio e indústrias.

Trata-se, segundo técnicos no assunto, da maior tragédia ambiental ocorrida no mundo nas últimas décadas. Do valor de R$ 170 bilhões, caberão aos municípios, como um favor, R$ 6,1 bilhões, o que representa apenas 3,5% do valor total do acordo.

Em novembro próximo essa tragédia fará 10 anos de ocorrida. Realmente, foram os municípios os grandes lesados.

leia também

O que você achou deste conteúdo?
+notícias
Organizada pela Equipe de Humanidades da escola, a iniciativa vai além do currículo tradicional ao desenvolver competências como oratória, argumentação, pesquisa e pensamento crítico
A proposta integra o Programa de Pleno Pagamento da Dívida dos Estados (Propag) e visa usar esses ativos para abater parte da dívida de Minas com a União, que ultrapassa os R$ 160 bilhões
Norma foi publicada nesta quinta-feira (29) no Diário Oficial e prevê uso não obrigatório dos textos bíblicos em escolas públicas e privadas da capital
Parlamentares destacam economia de até R$ 100 bilhões, mas apontam críticas à proposta de alienação de ativos públicos, como a Uemg