Lideranças do segmento, ouvidas pela coluna, insistem em afirmar que “a vistoria veicular é uma atividade que exige responsabilidade técnica e confiança pública. Permitir o retorno de empresas que haviam sido descredenciadas por irregularidades, ainda que de forma provisória, transmite à sociedade e ao setor uma mensagem equivocada: a de que a impunidade prevalece sobre o compromisso com a qualidade e a legalidade. Mais do que uma disputa jurídica, o episódio expõe a necessidade urgente de fortalecer os mecanismos de controle, transparência e segurança jurídica nas decisões administrativas. É fundamental que o interesse público e a integridade do sistema prevaleçam sobre pressões econômicas ou corporativas”.
Para grande parte de empresários e profissionais vinculados à vistoria de veículos, o ato de descredenciamento das 69 empresas se deu após realizados procedimentos de investigação administrativa, “em um momento em que o setor busca credibilidade e estabilidade. Retrocessos como este comprometem anos de esforços e colocam em risco a segurança de um serviço e a confiança da população e das próprias instituições envolvidas com a atividade”, finalizou.