O Projeto de Lei Complementar 84/2022, que asseguraria o direito à remoção ou mudança de sua lotação às mulheres servidoras do Executivo vítimas de violência doméstica e familiar vetado pelo governador Zema, na sessão de ontem, 13, recebeu 3 votos pela manutenção do veto e um contrário, este da deputada Lohanna França (PV), na Comissão Especial da Assembleia Legislativa de MG.
A discussão definitiva do veto, agora, subirá ao exame e votação do plenário.
O PLC foi proposto pelo deputado Cristiano Silveira (PT), sensibilizado com o aumento registrado em Minas Gerais nas estatísticas de crimes de violência contra as mulheres.
Injustificável o veto do Governador, sempre referido como quem não tem grande apreço pelos servidores públicos.
Com o seu veto, agora estão dizendo na ALMG que Zema gosta muito menos ainda das mulheres servidoras.
Não deve ser verdade; são aqueles grupos de pessoas muito mais discretas quando falam de mulheres.