Trata-se de parte da argumentação do senador Carlos Viana, de Minas Gerais, para justificar o projeto apresentado no Senado Federal, para criar a obrigação de empresas que provocam ou têm responsabilidade sobre tragédias ambientais, como o ocorrido em Mariana e em Brumadinho, de responsabilidade da Samarco e Vale Mineração, de também arcarem com as despesas públicas geradas pelo socorro oferecido às vítimas, como ações de salvamento, transporte, medicamentos, serviços hospitalares, pós-operatórios, próteses, etc.
O senador mineiro foi o relator da CPI de Brumadinho e acompanhou com muita proximidade os números do que foi gasto pelo Estado e pelas prefeituras, portanto dinheiro público, para minorar os efeitos do crime ambiental cometido pelas duas empresas e cujas consequências persistem, sem reparação.