Então, por quê?
Sabe-se que outras empresas nacionais e internacionais, do porte da CBMM já manifestaram interesse formal em participar de uma futura licitação que a CODEMIG não poderá deixar de abrir; não importa que isso aumente a exposição pública sobre as condições atuais da operação, nas mãos da CBMM.
Estamos tratando da preservação do patrimônio público do Estado de Minas Gerais.
Suspeita-se de que o risco para a CBMM não seja apenas comercial.
A entrada de novos concorrentes abriria caminho para uma análise mais detalhada sobre questões sensíveis que hoje permanecem restritas, como, por exemplo, as suspeitas de graves irregularidades sempre questionadas, no processo que apura a exploração inadequada da mina da Codemig, ainda em aberto, e o relatório apresentado pela empresa ao TCMG com significativas falhas técnicas.
Nelas está a omissão de toneladas de minério extraídas da área pública e classificadas de forma indevida como “material de transição”, fora de qualquer controle oficial de estoque.
Além disso, há graves suspeitas de que haja um passivo ambiental relevante, a ser apurado e cobrado a sua reparação.
Por que não?