Foi preciso que houvesse a interferência dos deputados Gustavo Valadares e Professor Cleiton, para a retomada da audiência.
Assim foi possível que o convidado, o economista Marco Antônio Castelo Branco, ex-presidente da CODEMIG no governo Pimentel, passasse a discutir dados que certamente servirão como parâmetros de avaliação para construção das negociações com a União; a fala de Castelo Branco, em torno de números extraídos do valor patrimonial e do futuro do negócio CODEMIG possibilitou aos presentes verem uma realidade extremamente promissora para a negociação da dívida de Minas com a União.
A CODEMIG, com os seus ativos atuais e o que representa a parceria com a CBMM no nióbio de Araxá, teria um valor equivalente ou bem próximo dos 20% da dívida de Minas com a União, hoje em torno de R$ 170 bilhões.
Ou seja: apenas a entrega da CODEMIG seria suficiente para a satisfatória adesão ao PROPAG.
Assim, reforçou Castelo Branco, não seria necessária a federalização ou privatização da CEMIG e da COPASA, duas estatais genuinamente mineiras, sendo sua preservação essencial ao desenvolvimento de Minas Gerais, como concessionárias de importantes serviços públicos.