Aquela que um dia empunhou uma arma em plena rua Oscar Freire, em São Paulo, agora caminha pelas avenidas da Europa como se fosse uma dissidente exilada, e não uma parlamentar condenada por tentar forjar mandados judiciais e manipular sistemas eletrônicos da Justiça brasileira.
É curioso como a deputada do PL, autodeclarada patriota, decidiu que o melhor lugar para continuar sua “luta pela liberdade” seria fora do Brasil, de preferência sob o conforto das democracias europeias.
Zambelli não foge só da cadeia. Foge da verdade dos autos, das sentenças do STF, do constrangimento de seus pares e do fracasso político e ignorância que consolidou para si.
Mas uma coisa é certa: mesmo com o apoio cada vez mais escasso dentro do bolsonarismo, Zambelli não perde suas raízes, permanece leal ao ‘lifestyle’: fugindo exatamente como qualquer um da turma faz quando é punido por algum crime.
Resta a Zambelli transformar sua narrativa em roteiro internacional de vítima.
Enquanto isso, os europeus seguem alheios ao fato de que agora é por lá que caminha uma deputada armada, se não fisicamente, mas da sua comprovada falta de caráter.