A história recente não nos inspira confiança.
Entre o endividamento desmedido, desvalorizações inexplicáveis de ativos, processos truncados e decisões que mais parecem tiros no pé, o órgão já provou, em outras ocasiões, que gerir ativos não é exatamente o seu forte.
Agora, com a pressa em vender e a suspeita de falta de critérios, repete-se a receita do fracasso – e o prejuízo, como sempre, será nosso, dos mineiros, seguiu o parlamentar.
Enquanto o governo embala a narrativa de que tudo está sendo feito para o PROPAG, as reuniões semanais do Secretário com o vice-governador Mateus Simões revelam o óbvio: o que se discute ali é a venda acelerada de ativos, muitos deles estratégicos, sem a devida análise dos impactos, econômico, político, patrimonial e social para o futuro de Minas Gerais.
É um desastre anunciado, um cheque em branco que a pressa está assinando.