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BH terá ato nesta sexta (1º) contra tarifa de Trump e projetos que ameaçam a soberania nacional

A mobilização protesta contra o chamado “tarifaço de Trump e Bolsonaro”, que impõe uma taxa de 50% sobre produtos brasileiros exportados aos Estados Unidos, além de críticas a projetos em tramitação no Congresso que impactam direitos sociais e ambientais

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Centrais sindicais e movimentos populares convocam a população de Belo Horizonte para o Ato em Defesa da Soberania Nacional, que acontece nesta sexta-feira, 1º de agosto, às 17h, na Praça Sete, no Centro da capital mineira. A mobilização protesta contra o chamado “tarifaço de Trump e Bolsonaro”, que impõe uma taxa de 50% sobre produtos brasileiros exportados aos Estados Unidos, além de críticas a projetos em tramitação no Congresso que impactam direitos sociais e ambientais.

A manifestação é organizada nacionalmente pela Frente Brasil Popular e a Frente Povo Sem Medo, com apoio de sindicatos como a CUT, cujo presidente, Sérgio Nobre, convocou a base trabalhadora para participar ativamente do ato. “É momento de ir às ruas dizer que o Brasil não vai se curvar. Viva a classe trabalhadora e o Brasil soberano!”, afirmou.

Entre as pautas levantadas pela mobilização estão:

  • Fim da escala 6×1 e da pejotização irrestrita;
  • Redução da jornada de trabalho sem redução de salários;
  • Isenção de imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil;
  • Taxação dos super-ricos;
  • Rejeição ao PL 3.729/2004, conhecido como PL da Devastação, que flexibiliza o licenciamento ambiental no país;
  • Solidariedade à população de Gaza.

Segundo os organizadores, o ato busca unificar forças “em defesa do meio ambiente, da democracia e contra pressões externas que ferem a soberania do Brasil”.

O evento marca uma resposta direta à nova fase de tensões com os Estados Unidos, após declarações do presidente Donald Trump e a aplicação de tarifas que atingem setores estratégicos da economia brasileira. Além disso, critica o alinhamento de setores internos a essa agenda, chamando atenção para o papel do Congresso Nacional e de figuras ligadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

A expectativa é de que o ato reúna trabalhadores, estudantes, ambientalistas e representantes de movimentos sociais de toda a região metropolitana.

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