O processo de eleição interna do PT em Minas Gerais segue indefinido após o adiamento da votação para o diretório estadual. A disputa foi interrompida devido à judicialização do caso pela deputada Dandara Tonantzin, cujo nome foi indeferido pelo partido por não ter quitado suas contribuições partidárias. A deputada contestou a decisão na Justiça, o que resultou em um impasse que atrasou a apuração dos votos.
O presidente interino da legenda, Humberto Costa (PE), afirmou que, apesar do adiamento, o PT pode anunciar informalmente o vencedor da presidência nacional, caso o candidato já tenha vantagem suficiente. No entanto, a apuração oficial dependerá da conclusão da votação em Minas e da inclusão dos resultados estaduais.
Costa criticou a judicialização, defendendo que o PT deve manter sua autonomia interna e tomar as decisões políticas sem interferências externas. O Diretório Nacional convocou uma reunião extraordinária para o dia 8 de julho, para discutir a situação e definir os próximos passos, incluindo uma possível nova data para a eleição em Minas.
O impasse político segue, enquanto o PT trabalha para definir o novo presidente da legenda e superar os desafios internos.