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Petistas e bolsonaristas estão tecnicamente empatados, aponta Datafolha

O estudo também revela que a polarização política aumentou: agora, 76% dos brasileiros se alinham a um dos dois campos, frente a 70% registrados em junho

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A mais recente pesquisa Datafolha, divulgada nesta sexta-feira (8), mostra que o Brasil segue fortemente polarizado entre os dois principais polos políticos do país: 39% dos eleitores se identificam como petistas, enquanto 37% se declaram bolsonaristas. Com margem de erro de dois pontos percentuais, os dois grupos estão tecnicamente empatados.

O levantamento, realizado nos dias 29 e 30 de julho, ouviu 2.004 pessoas em 130 municípios de todo o país.

Segundo o instituto, essa é a primeira vez desde dezembro de 2022 que os dois grupos aparecem em situação de empate técnico. Na pesquisa anterior, feita em junho, ambos tinham 35% das intenções — o que indica uma ligeira oscilação positiva para o PT.

Veja os resultados completos:

  • Petistas: 39% (eram 35% em junho)
  • Bolsonaristas: 37% (estável em relação a junho)
  • Neutros: 18%
  • Nenhum dos dois: 5%
  • Não soube responder: 1%

Polarização cresce

O estudo também revela que a polarização política aumentou: agora, 76% dos brasileiros se alinham a um dos dois campos, frente a 70% registrados em junho. Apenas 24% se dizem neutros ou não ligados a nenhuma das correntes.

O dado reforça o cenário de divisão política intensa no país, que tem marcado o debate público desde as eleições de 2018 e se mantém firme mesmo após a saída de Jair Bolsonaro da Presidência.

Lula tem aprovação estável

A pesquisa também avaliou a popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo o Datafolha, 40% dos entrevistados reprovam sua gestão, enquanto 29% aprovam — índices que se mantêm estáveis em comparação com os últimos levantamentos, mas ainda abaixo do padrão histórico de aprovação de Lula em mandatos anteriores.

O levantamento foi realizado antes da decretação da prisão domiciliar de Jair Bolsonaro, determinada pelo ministro do STF, Alexandre de Moraes. À época, o ex-presidente já estava submetido a medidas restritivas, como o uso de tornozeleira eletrônica.

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Coluna Luiz Tito
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