A Câmara Municipal de Belo Horizonte aprovou nesta terça-feira (5), em turno único, o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) para o exercício de 2026, que estima uma receita de R$ 20,02 bilhões e despesas de R$ 20,6 bilhões, resultando em um déficit previsto de R$ 589,87 milhões.
A votação, inicialmente marcada para segunda-feira (4), foi adiada para esta terça. O PLDO é a etapa inicial do ciclo orçamentário da prefeitura, definindo as prioridades e metas da administração municipal para o próximo ano em áreas como saúde, educação, cultura, segurança, mobilidade urbana, habitação e turismo.
O projeto original, elaborado pelo Executivo, foi analisado junto com 280 emendas apresentadas por vereadores ou sugeridas pela população. Para agilizar a tramitação, o plenário adotou votações destacadas e em blocos para as emendas específicas, aprovando também o parecer da Comissão de Orçamento e Finanças Públicas para as demais propostas, que passaram a ser decisões definitivas.
Entre as emendas, propostas que envolviam o Orçamento Participativo, redução de tributos e transporte público gratuito foram rejeitadas. Por outro lado, foram aprovadas sugestões relacionadas à construção de moradias populares e à fixação de um valor mínimo para a destinação de cada emenda parlamentar.
Agora, o PLDO segue para sanção ou veto do prefeito Álvaro Damião, que decidirá sobre a aprovação final do orçamento.