O governador Romeu Zema exagerou na sua inabilidade, ao reunir, aleatoriamente, como se estivesse fazendo uma operação de liquidação de suas lojas, vários bens imóveis que foram incorporados ao patrimônio de Minas Gerais com a ideia e determinação que resultou na sua construção, conservação e, em muitos caros, há nisso também, cargas de história.
Esse desvario, como um trem se descarrilando, não pode resumir um ato de ajuste das finanças públicas, igualmente desgovernadas, a uma cena de feira livre; a ignorância do governador Zema, nessas particularidades de Minas o fez se apressar, enchendo com hospitais, escolas, estâncias minerais, hotéis, o seu caminhão baú, em direção a Brasília.
É uma desmoralização para Minas Gerais, a própria confissão da falência de um Estado que tem um PIB de R$ 1,06 trilhão e nada desse seu projeto vesgo e desiquilibrado, vai acontecer na ALMG.
Podemos esperar por essa atitude de decência dos nossos parlamentares, rejeitando essa desventura de um aventureiro político.