Vários episódios divulgados nos últimos dias pela imprensa serviram para demonstrar a excitação da violência, com graves repercussões na vida em sociedade.
No sul do país, uma criança de três anos matou a mãe com uma arma deixada pelo pai ao seu alcance; no Rio de Janeiro, um adolescente de 14 anos matou toda família (pai, mãe e irmão) simplesmente porque os pais não lhe possibilitaram visitar uma namorada no Mato Grosso do Sul, que ele havia conhecido pela internet.
Numa cidade da região metropolitana de BH, um adolescente, suspenso de aula por indisciplina, precisou ser retirado da sala de aula por um policial militar, chamado para tal.
A cena, gravada, mostra uma colega insultando a professora, que não fez o que ela, talvez namorada do adolescente, queria: que a professora intervisse e não deixasse que o PM atuasse.
Tais fatos deveriam servir para que as famílias tomassem consciência da necessidade de domar suas crias e lhes ensinasse que professores são pagos para ensinar, como um complemento do que esses deveriam fazer em suas casas: dar exemplos de respeito e civilidade.
A violência, a arrogância e a estupidez vêm prosperando com incontida velocidade.
Aonde vamos chegar?