Compartilhe este conteúdo:

Vale e Brumadinho

por

Um balanço distribuído pela Vale trouxe nessa semana a informação de que a mineradora, como responsável pela barragem que rompeu e matou 272 pessoas em Brumadinho, já cumpriu 75% das obrigações acordadas como compensação ao Estado, aos municípios mineiros comprometidos e às famílias das pessoas mortas e das atingidas pela lama.

Amanhã, sábado, 25, essa tragédia completará os seus seis primeiros anos de ocorrida (2019) e não se ouviu, até o momento, quando os Ministérios Públicos Estadual e Federal terão acesso aos números declarados, que significam aproximadamente R$ 28,2 bilhões (75%) de R$ 37,5 bilhões, valor ajustado no acordo.

Se o acompanhamento desses investimentos foi regularmente realizado pelas nossas autoridades, não chegaram à sociedade onde fora gasta essa soma bilionária.

O governo do Estado saberia informar?

Alguém recebeu informação sobre a correção desse valor, enquanto ele ficou sob a gestão da Vale, desde 2021?

A nota fala também no procedimento de descaracterização das estruturas a montante (barragens), que já atingiu 57% do volume que a Vale opera; mas esse trabalho não está, ao que se espera, dentro do acordo de R$ 37,5 bi.

Lamentável que uma empresa tão próspera, tão capaz em administrar seu permanente crescimento tivesse que esperar a morte de 272 pessoas para empreender as transformações que agora realiza de intervenção nas suas barragens.

Aproveitando, por que o Rio Paraopeba segue tão poluído?

Que ação será realizada no seu curso d’água para que o rio volte a ser o que sempre foi?

leia também

O que você achou deste conteúdo?

0 Comentários
mais antigos
mais recentes
Feedbacks embutidos
Ver todos os comentários
+notícias
Organizada pela Equipe de Humanidades da escola, a iniciativa vai além do currículo tradicional ao desenvolver competências como oratória, argumentação, pesquisa e pensamento crítico
A proposta integra o Programa de Pleno Pagamento da Dívida dos Estados (Propag) e visa usar esses ativos para abater parte da dívida de Minas com a União, que ultrapassa os R$ 160 bilhões
Norma foi publicada nesta quinta-feira (29) no Diário Oficial e prevê uso não obrigatório dos textos bíblicos em escolas públicas e privadas da capital
Parlamentares destacam economia de até R$ 100 bilhões, mas apontam críticas à proposta de alienação de ativos públicos, como a Uemg
0
Adoraria saber sua opinião, comente.x