O governo de Minas quer empilhar numa mesma estrutura os serviços que hoje fazem a Maternidade Odete Valadares, o Hospital Eduardo de Menezes, o Hospital Maria Amélia Lins e o Hospital Julia Kubitscheck.
Essa estrutura não tem, sequer, um projeto definitivo, concebido e discutido com a seriedade que tal ideia requer, mas o governo do Estado já começou a desidratar essas instituições.
No caso do Maria Amélia Lins e do Hospital Eduardo de Menezes, qualifiquem como a sensibilidade e a consciência de cada um assim permitir, as medidas que o governo Zema, através da Secretaria de Estado da Saúde e a FHEMIG vêm impondo, deveria merecer uma rigorosa atenção das instituições de controle cuja responsabilidade com a saúde pública é permanente, irredutível e intransferível; espera-se que o MPMG e o TCE-MG não se excluam da responsabilidade que têm, na competência de cada um.
A ALMG deveria votar uma lei própria que não permitisse que os serviços de saúde pública, hoje suportado por 14 mil servidores, sofressem com a falta de planejamento e com a irresponsabilidade de quem tem autoridade para dirigi-los.