O que parece é que o governo Zema quer jogar pela janela o atendimento mínimo das responsabilidades constitucionais do Estado, esquecendo-se, como se vê, de que educação é dever e não um objeto de transação política.
Prova desse improviso é que o Tribunal de Contas, através do Conselheiro Agostinho Patrus já havia solicitado informações sobre o tal “Mãos Dadas” e a Secretaria de Estado da Educação não conseguiu devolver dados para análise, em 15 dias.
O TCE-MG dilatou o prazo por mais 15 dias para que a SEE-MG pudesse se manifestar.
Que grande projeto é esse que a Secretaria não consegue responder a indagações elementares, sobre dados concretos de uma ação de governo?
Não se está tratando de educação pública das nossas crianças?
O próprio TCE-MG já tem em mãos informações sobre como se acham as instalações de escolas no interior do Estado, muitas sem água potável para consumo das crianças e servidores, sem vasos sanitários e sem cozinhas dignas de uso por seres humanos.