As colunas dos jornais brasileiros comentaram nos últimos dias sobre a possível escolha do senador Rodrigo Pacheco pelo presidente Lula, para ocupar a vaga do ministro Luís Roberto Barroso, sobre quem se especula a possibilidade de aposentar-se no Supremo Tribunal Federal.
Dadas as ligações que o senador mineiro, ex-presidente do Congresso Nacional e de sua estatura, como homem público e conceituado advogado, a indicação estaria perfeitamente ajustada ao perfil que se espera de um ministro da Corte Constitucional brasileira; Rodrigo Pacheco teve uma marcante passagem pela Câmara dos Deputados, elegeu-se bem como Senador de um Estado da importância política de Minas Gerais, granjeou a confiança de seus pares no Senado e foi seu presidente por quatro anos.
Para um jovem político, poder-se-ia dizer que aí está um homem público vitorioso, com uma invejável biografia, escrita num dos momentos mais difíceis da história política do Brasil.
Esse conjunto o credencia, pela sua dimensão e qualidades, para ser um integrante do STF.
Ocorre que tudo são conjecturas, que no confronto com a realidade, têm seus senões.
Primeiro, não se ouviu do ministro Barroso, oficialmente, que seria seu desejo afastar-se do STF, de cuja presidência se despede, bem avaliado na sua gestão, no próximo mês de setembro.