O deputado mineiro Euclydes Pettersen, do Republicanos, devidamente investigado pela Polícia Federal, está ocupando o posto máximo de “elemento essencial ao esquema de fraudes no INSS”, pela influência que conseguiu construir na indicação de nomes para a gestão do Instituto e, ainda, possibilitar o trânsito de Carlos Roberto Ferreira Lopes, como presidente da CONAFER, nos espaços públicos que permitiram que se instalasse a fraude bilionária contra a Previdência Social.
O parlamentar, apesar de eleito para um mandato na Câmara Federal, é considerado do baixíssimo clero, quase no nível de coroinha de igreja, em Brasília.
Mesmo com esse perfil e uma cara de roceiro de mau gosto, com perdão aos bons roceiros, está sendo acusado de ter arrecadado R$ 14,7 milhões através de contas bancárias de empresas de seu controle indireto e o uso de contas de assessores.
A investigação liga as milionárias liberações do INSS à CONAFER-Confederação Nacional dos Agricultores Familiares e Empreendedores Familiares Rurais e o farto abastecimento de contas investigadas, como ligadas ao deputado Euclydes Pettersen.
Agora, resta agilizar a apuração do resto do esquema.
O senador Carlos Viana, que tem tido uma conduta exemplar na condução da CPMI que investiga tais fraudes, vem afirmando que há mais um deputado em Minas Gerais envolvido nesses crimes.
Todos esperam a revelação do nome e que o STF libere a PF para as investigações dessa nova figura “essencial” à consumação do rombo.
Será que até o final do mês teremos esse nome?