Um patrimônio construído com recursos públicos, que durante décadas foi gerido pelo Estado de Minas Gerais, está agora entregue através de concessão à empresa MNRO-CONCESSÃO DO MINEIRINHO SPE S/A, que tem sócios administradores donos também da concessão que rege o Estádio do Pacaembu.
O contrato da concessão conquistada pelo MNRO e firmado com a SEINFRA a obrigou a proceder as reformas e atividades de manutenção das instalações do Mineirinho, para que a unidade fosse colocada em operação; isso aconteceu, com o acompanhamento da SEINFRA.
A PROGEN, que tem sócios comuns com a MNRO contratou em Minas Gerais vários pequenos fornecedores de equipamentos e serviços, especialmente na área de construção e manutenção elétrica.
Tais empresas investiram somas consideráveis de recursos na aquisição desses materiais e na contratação de pessoal e chegaram a um momento de desespero, porque a paulista que agora é dona do Mineirinho, não lhes paga e não lhes dá satisfações.
A SEINFRA, até o momento, está lavando as mãos, diante do fato de que a contratação foi feita pela concessionária.
Mas, ao que parece, dá de ombros porque não é ela quem deve.
Se fosse o contrário, com uma empresa mineira a concessionária de um bem do Estado de São Paulo e que estivesse empurrando com a barriga pequenos fornecedores lá naquele Estado, imaginem se essa situação estaria acontecendo.
Nunca.