O governador Romeu Zema, de semana em semana, tira do bolso uma sugestão que possivelmente alguém lhe deu, talvez na fila da padaria, ou diretamente vinda dos seus engenheiros de campanha eleitoral.
O fim é para manter-se sempre nas mídias sociais.
Zema tem apreço pelos vídeos, onde fala e divulga ideia nenhuma, mas, orgulhosamente, sempre os apresenta como de sua lavra.
“Excesso de falta de projeto, de coisa concreta”, como ao assunto se referiu analiticamente uma ex-diretora de escola, Dona Elisa de Castro, acrescentando: com mais de 90 anos, pensei que poderia morrer sem essa.
Questão de opinião e gostamos muito das que a senhora tem, Dona Elisa; conforte-se.
O assunto da semana é que está sobre a mesa do governador Zema a proposta de implantar em escolas estaduais a sua militarização, com o objetivo de assegurar, na sua própria avaliação e de seu grupo, uma melhor disciplina interna por parte dos alunos.
A pretensão seria a transformação de aproximadamente 700 escolas em todo Estado, atropelando mortalmente outras prioridades que são dotar as escolas e os professores de condições para ministrarem um ensino melhor, moderno e de qualidade.