O Brasil está atônito, assombrado, com a dimensão do escândalo divulgado nos últimos dias sobre a falsificação de autorizações para desconto de parcelas de dinheiro nos contracheques dos pobres aposentados, valores quase imperceptíveis, mas que, multiplicados por milhões de vezes, durante anos, virou R$ 6,5 bilhões.
Mais assombroso ainda é que esses furtos ocorrem desde o governo Temer, se não forem anteriores e muita gente sabia que existiam. Igualmente surpreendente que nesse conhecimento estavam pessoas que poderiam ter determinado a sustação dessas operações, mas que estenderam ad infinitum uma ação cortante, que pudesse na cadeia gente que já deveria estar lá dentro há anos.
Há denúncias que vêm sendo apuradas pela Polícia Civil, pela Polícia Federal, pelo Ministério Público Federal e Estadual, há anos, e que não viram prisões. Em Minas mesmo, há dezenas de casos que muitos sabem que se arrastam nas suas apurações e que só ampliam o dano que vitima o patrimônio público. Por que? No caso do INSS que vem sendo o fato da semana, é somente o ex-presidente do INSS que pode ter culpa no cartório?