Temos falado com frequência sobre a generosidade do Governo do Estado ao conceder benefícios a empresas que atuam em Minas Gerais, favorecidas por renúncias fiscais promovidas pela atual gestão.

Tais renúncias retiram do orçamento mineiro uma soma próxima de R$ 22 bilhões por ano.

Não há, até o momento, informações públicas que esclareçam o impacto dessas renúncias na geração de empregos, na atração de novos negócios ou em outros benefícios concretos que justifiquem tais medidas.

É certo que essas vantagens devem existir, mas os valores envolvidos fazem uma falta imensa ao caixa do Estado.

Infelizmente, nossos parlamentares da oposição não conseguem promover um debate efetivo sobre o tema. Alguém já avaliou, em números, o que se poderia realizar em Minas com essa quantia?

Afinal, são R$ 22 bilhões por ano.

O governo evita divulgar esses dados, temendo uma guerra fiscal motivada pela cobiça de outros Estados.

Mas por que a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) não busca essa informação por vias judiciais? Ou o Tribunal de Contas?

Por que o uso do dinheiro público precisa ser tratado com tanto segredo?