Há uma promessa nesse sentido, vinda do vice-governador Mateus Simões.
Mas como essa recomposição será feita, se elas não estarão no próximo orçamento fiscal do Estado?
De onde sairão os recursos para pagamento aos servidores?
Se essa promessa foi feita por Mateus Simões, certamente ele enxerga de onde sairá o dinheiro.
Aliás, se Romeu Zema deixará o governo em abril próximo, seria também um bom momento para Mateus Simões, definitivamente sentado na cadeira de governador, abrir as informações sobre as renúncias fiscais, mantidas sob total sigilo por Zema mas que Mateus, numa de suas entrevistas, considerou como uma resposta moral à sociedade, a abertura desses dados.
O governo Zema sonega a recomposição salarial, mas entrega e mantém sob sigilo a concessão de renúncias fiscais que montam R$ 25,3 bilhões, por sua única decisão.
Espera-se que Mateus Simões não tenha mudado seus conceitos sobre a moralidade desse ato.