Enquanto o discurso institucional fala em “integridade”, o que os servidores vivenciam, na prática, é um ambiente marcado por autoritarismo, desrespeito, omissão administrativa, assédio moral e descumprimento explícito da legislação.
Um exemplo emblemático desse quadro é a imposição, exclusivamente aos servidores efetivos do IPSEMG, da proibição de cumprir o teletrabalho nos moldes definidos pela norma geral do Executivo, sempre que há feriado na semana — uma prática arbitrária, discriminatória, sem qualquer respaldo jurídico, violadora dos princípios constitucionais da legalidade, moralidade, isonomia, razoabilidade e eficiência.
Tal conduta tem gerado desmotivação, desgaste emocional, insegurança funcional e indignação generalizada.
Esse desvio não ocorre com servidores de outros órgãos do Estado; é genuíno do IPSEMG. Diante de tudo isso, restam perguntas inevitáveis:
Há realmente algo a ser comemorado?
Ou a “Semana da Integridade” será apenas mais um evento de fachada, dissociado da transparência que os servidores, os beneficiários e a sociedade mineira têm direito de exigir que transparente, para serem respeitados?