Seria oportuno que se aproveitasse esse momento para se colocar na pauta a qualidade dessas penitenciárias, de suas instalações, de sua ocupação, da comida servida, dos custos dos serviços prestados por empresas privadas e pelas administradoras responsáveis pela gestão dessas mesmas penitenciárias.
Outra questão que deveria ser verificada diz respeito às denúncias frequentes, inclusive já tendo sido objeto de audiências públicas na Comissão de Direitos Humanos da ALMG, de práticas de assédio moral e sexual por parte de chefes de unidades penais, como também de maus tratos e até torturas de detentos.
O momento carece da construção dessas pautas, especialmente oportunas se o próprio Procurador, com a autoridade de sua função, puder provocar sua efetivação.
Fora disso, todos sabemos, estamos enxugando gelo, não se está recuperando ninguém, bandidos se reproduzem todos os dias especialmente porque sabem que ou não serão ou, tampouco, ficarão presos.
E a sociedade pagando, seja com a própria insegurança ou em impostos, que alimentam um orçamento pessimamente gerido.