A ex-chefe do Setor de Nutrição e Dietética do Hospital Sarah Kubitschek de Belo Horizonte, Carla Braga, foi deportada na semana passada para Brasília, movimento que, para muitos funcionários, simboliza mais do que uma simples transferência.
Como se ouve nos corredores do Sarah, essa “ida para Brasília” pode ser apenas uma escala antes do afastamento definitivo do colaborador.
A saída de Carla Braga foi recebida como um alívio por parte dos trabalhadores, que relatam anos de assédio moral, perseguições e autoritarismo dentro do setor.
Agora, cresce a expectativa de que outras chefias com postura semelhante tenham o mesmo destino, já que, segundo relatos, o clima dentro do hospital se tornou insustentável.
No Setor de Higienização, a situação também é crítica.
Funcionários vêm sendo orientados a não denunciar os abusos à Comissão de Assédio, e sim procurar diretamente um canal no RH, o que muitos interpretam como uma tentativa de silenciar as queixas.
O comentário geral entre os trabalhadores é direto: mais bombas vão estourar no Sarah.
Os colaboradores do Sarah BH não querem mais silêncio.
Querem respeito.
Felizmente, ao que parece, a maré começou a virar.