“O Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Conflitos Agrários (CAOCA) tem sido, ao longo de duas décadas, um marco significativo na luta pela justiça social de grupos mais vulneráveis na escala econômica. Sabemos que os conflitos agrários envolvem não apenas a posse da terra, mas também a identidade e a cultura de povos, e suas comunidades tradicionais, como os pescadores, os quilombolas, os trabalhadores rurais.” Assim iniciou sua saudação aos vinte anos de criação do CAOCA, o Procurador Geral de Justiça de Minas Gerais, Dr. Paulo de Tarso Morais Filho, realçando o pioneirismo da ideia nascida em Minas e patrocinada pelo Ministério Público do Estado de MG, sendo Minas Gerais o único Estado a possuir em sua estrutura um Centro de Apoio específico para essa questão, exercendo grande importância na intermediação e solução de conflitos de trabalhadores rurais e proprietários de grandes extensões de terra e na fiscalização de áreas rurais, prioritariamente. “Ao longo desses anos, o MPMG tem atuado na mediação de conflitos, na fiscalização de áreas rurais e na defesa dos direitos dos quilombolas, pescadores, geraizeiros, vazanteiros e trabalhadores sem-terra. Com ações preventivas e repressivas, o Ministério Público de Minas Gerais busca assegurar justiça social e dignidade para essas populações, promovendo, por consequência, a paz no campo”, finalizou o Procurador Geral de Justiça de MG, Promotor Paulo de Tarso.