No seu depoimento perante os deputados membros da Comissão Fiscaliza nesta segunda-feira (09), na ALMG, o secretário de Estado da Fazenda de MG, Luiz Cláudio Gomes, afirmou que Minas Gerais aceitará um acordo com a União sobre a dívida de R$ 165 bilhões e que se acha em negociação com a credora, ainda que a parcela de abatimento da dívida seja de 10% através da aceitação de bens.
Luiz Cláudio Gomes, nesse aspecto, contrariou o que vinha afirmando o vice-governador Mateus Simões, que sempre foi taxativo no percentual de 20% como o aceitável como início de conversa com a União.
Não se sabe por que razões o vice-governador, Mateus Simões, diante da certeza do secretário da Fazenda em relação ao PROPAG como a melhor opção para Minas insista em sempre dizer que o RRP possibilitaria economia para o Estado na sua execução.
O vice Mateus Simões tem conduzido de forma muito absoluta as posições de Minas sobre as negociações da dívida, tendo refutado, na última semana, uma afirmação do secretário de Estado de Cultura e Turismo, que lamentava a inclusão do Palácio das Artes como um dos itens arrolados no conjunto de bens a serem entregues para o abatimento da dívida.