O governo Zema concede tais facilidades e benefícios a empresários, que têm suas atividades, seus nomes e a razão social de seus negócios mantidos em sigilo, escondidos a sete chaves, sem qualquer justificativa e confrontando valores de plano ético.
Aliás, Mateus afirmara que revelaria esses nomes por questão de ética. Por que perdeu de vista esse compromisso com a ética, Mateus?
Por que teme o governo Zema a revelação desses nomes, dessas informações?
Qual é a necessidade de tanto sigilo?
Por que somente o governador pode saber quem são esses sortudos?
Zema se julga mais autorizado do que deputados, desembargadores, conselheiros do Tribunal de Contas, membros do Ministério Público e a sociedade mineira para ter consigo, no seu cofre pessoal, essas informações?
Pertencem a ele, Zema, os recursos públicos?
Não nos espantemos se, a qualquer dia, surgir nas redações de jornais ou na internet, a revelação desses felizardos, com valores mostrados em centavos.
Aí, talvez, o espanto maior será de todos nós, ao sabermos o porquê de tamanha regalia.
Esperemos.
Nada fica escondido para sempre.
Nada.