O vice-governador Mateus Simões, desde que foi desautorizado publicamente pelo governador Romeu Zema, não voltou ao assunto de abrir as informações sobre as renúncias fiscais feitas por Minas Gerais, a favor de empresas grandes arrecadadoras.
Minas tem um rombo anual de R$ 25,5 bilhões no seu caixa, valor esse que poderia estar sendo utilizado no custeio digno de serviços que as constituições do Estado de MG e da Federação têm gravados como obrigação do poder público. Saúde, Educação, Segurança Pública, são deveres que, no mínimo, o Estado tem o dever de oferecer à sociedade, em condições dignas, decentes e humanas.
Não é fechando hospitais e leitos de UTI para criancinhas, deixando prédios escolares e delegacias de polícia imundas, como sempre denunciado.
A tentativa que o vice-governador Mateus Simões fez de tornar transparentes esses atos do governo é legítima e não merecia o puxão de orelha que Zema parece ter lhe aplicado, publicamente, praticamente mandando o vice ficar no seu lugar.
Vice, também em Minas, ao que se conclui, manda nada; já tem gabinete, carro oficial, secretária, meia dúzia de gente para andar atrás, assessores para nomear, salário e já está “bão demais”.
Que espere a sua vez, devem ter pensado os que conhecem o assunto.
O “abafa o caso”, soou como a recomendação; pegou muito mal.