A saúde pública em Minas Gerais vive um dos piores momentos de sua história, com o total abandono dos hospitais, além da estupidez flagrante da Secretaria de Estado da Saúde e da FHEMIG, que lutam dia e noite para fechar importantes centros em BH.
Querem fechar o Hospital Maria Amélia Lins e ainda não o fizeram porque talvez achem mais barato que esse hospital, que é uma referência da cirurgia ortopédica em Minas Gerais, precisa terminar de se inviabilizar, ou de morrer, ampliando o sofrimento de centenas de enfermos e consolidando o sacrifício de outros tantos que ficarão com sua mobilidade sacrificada para o resto da vida.
Isso não sensibiliza o nosso governador, que tira seu tempo para vomitar bobagens, esquecendo-se de governar, com esse discurso amorfo de padre e de seu secretário de Estado da Saúde, que agora tem que dedicar para explicar ao MPMG seus empregos e ocupações fora das suas responsabilidades como gestor público.
A saúde em Minas está entregue às baratas, a um bando de incompetentes, de gestores de meia boca e quem paga por isso é a sociedade.
Vejam o estado em que se encontra o Hospital João XXIII, nessa tarde de domingo, 23 de novembro.
Esse é o nosso “Pronto Socorro”, que só funciona graças ao empenho de seus médicos, enfermeiros e demais servidores. Um crime contra a saúde pública.