Admitam que foi para lograr apoios para suas campanhas em 2026, que foi para manter o emprego de uma irmã, de um irmão, um filho, com salários que esses jamais ganhariam no mercado de trabalho que apoiam ideias descabidas como essa, do atual governo Zema-Mateus Simões.
Admitam que veem empresas estatais como cabides de empregos e que não desejam alterar essa fisionomia da empresa pública porque têm que nela dependurar seus apaniguados; ou vendê-las, desde que vantagens maiores possam ser obtidas nesse processo.
Não é?
Ainda que haja políticos que pensam assim, há outros que brigam, que pensam diferente, e que são os que estão lutando pela manutenção da COPASA como empresa pública, exatamente na linha do que em todo mundo acontece.
Onde no mundo a água foi privatizada, está-se fazendo o caminho de volta.
Água é uma riqueza natural estratégica, um bem que tem que ser acessado de forma universal, por pobres e ricos e não é produto para ser explorado por grupos financeiros, que apenas enxergam resultados econômicos imediatos.