Essa receita talvez seja daquela parte mais estúpida da avaliação que o governador Romeu Zema tem de seres humanos, que assim recomendou fosse feito com as pessoas que hoje estão em condição de moradores de rua.

A dimensão que Zema tem dessas pessoas que vivem miseravelmente no frio, na fome, doentes, sem acesso aos recursos de higiene e jogadas nas calçadas das grandes cidades é, pelo que se poderia concluir de sua brilhante ideia, que viver assim é uma opção ou um desejo de milhares delas, que deixam suas casas para essa estimulante aventura ou esporte.

Zema, pelo que se vê, não entende que poderia ser uma grande ação de solidariedade humana que seu governo concebesse um projeto social patrocinado pelo Estado que governa (?) para mudar a vida de milhares de pessoas, vistas nas vias públicas em todo país.

Os institutos especializados deveriam fazer uma pesquisa sobre o que pensa a população de Minas Gerais sobre quem pensa assim, nos limites expostos pelo governador Romeu Zema sobre essas pessoas, tabulando os resultados das respostas oferecidas por psicólogos, psiquiatras, pessoas normais e fronteiriços, aqueles que estão no limite, no limiar do egoísmo e da deformação mental.

Apenas como uma curiosidade para futuras análises e decisões.