Parabéns, desde já, ao desembargador Pedro Aleixo Neto, do TJMG, pela grandeza de sua decisão sobre o irresponsável fechamento do Hospital Maria Amélia Lins.
É lamentável que tenha faltado à presidência da FHEMIG, ao secretário de Estado da Saúde e ao próprio governador de Minas Gerais a lucidez necessária que deveria orientar a gestão dos bens públicos e os atos da autoridade de cada um.
Eles deveriam ser responsabilizados criminalmente pelo sofrimento imposto às pessoas que buscaram assistência em saúde e não a encontraram disponível — ou que esperaram horas, dias e até semanas para terem suas dores amenizadas.
Fechar um hospital e transferir a demanda para outro já sobrecarregado, como o Hospital João XXIII — um dos maiores centros de tratamento de traumas da América Latina — é de uma irresponsabilidade inominável.
O governador, em vez de gastar seu tempo em tratativas com partidos para viabilizar seu futuro político, ou em vídeos ridículos comendo banana com casca ou jogando camisas vermelhas no lixo, deveria trabalhar.
Deveria parar com encenações tolas e olhar para o sofrimento do povo mineiro, causado pelos equívocos de seu governo primário e desastroso.
Na sua decisão, o desembargador Pedro Aleixo Neto sentenciou com firmeza e competência.