Não sendo bastante esse quadro deplorável e até imoral, o governo Zema mantém fechado o bloco cirúrgico do HMAL, há quase um ano.
Inicialmente, foi para levá-lo à reforma.
Já terminada a reforma há quase quatro meses, a Secretaria de Estado da Saúde e a FHEMIG não se movimentam para devolvê-lo à operação.
Enquanto isso, mais de 300 cirurgias deixam de ser realizadas por mês e pacientes que seriam atendidos, SOFREM com dores, com imobilizações sem prazo para serem resolvidas, sem condições de trabalho e do próprio sustento e de suas famílias.
São pacientes pobres, na sua quase totalidade, mas essas pessoas, ao que parece, não são importantes para as nossas autoridades públicas.
O Tribunal de Contas do Estado de MG e o Tribunal de Justiça do Estado de MG têm partes nessa solução.
Deveriam se movimentar também, com a autoridade que têm.
Que cada um tenha a consciência do que a própria inércia representa para seres humanos que não têm condições de arcar com os custos do restabelecimento de sua saúde.