Como está, então, norteado o projeto de transformação dos serviços públicos de saúde hoje integrantes da responsabilidade da FHEMIG naquilo que poderão oferecer as milagrosas SS, que mais sugerem ser uma nova roupagem das famigeradas OS?
Como o Estado vai gerir os contratos com tais OS, se o próprio Estado dá mostras de não conseguir, sequer, gerir e obter bons resultados da sua FHEMIG?
Todos sabemos que o modelo OS são arapucas, em grande número delas, que em todo país não dão folga à Polícia Federal e aos demais órgãos de controle da atividade pública, no espectro da União e dos Estados.
A quem, em Minas, esse modelo interessa?
Sai a Secretaria de Estado de Saúde e teremos que criar uma Secretaria de vigilância, para vigiar, fiscalizar, esmiuçar, inquirir, investigar, tudo que poderá acontecer, e esperemos, sempre em prejuízo do interesse da sociedade e do patrimônio público.
A falta de compromisso do Estado com a saúde pública, o que em Minas é evidente, mata.
E mata aqueles que não podem pagar pelos serviços de médicos e hospitais privados.
Nesta quarta-feira, 20, os deputados estaduais mineiros terão a oportunidade de dizer o que entendem como saúde pública, como prezam o interesse público e o zelo de cada um pelo patrimônio público.