De um médico, leitor da coluna: “Essa é a tática para mais um desmonte de hospital. E é o Hospital João Paulo II, que trata crianças com doenças infectocontagiosas. Não acredito na reabertura da prestação desses serviços, a não ser através de uma OS, ou sua entrega a um ‘parceiro’ privado”.
Isso seria um absurdo, uma desfaçatez, um crime, se ocorresse.
Uma reforma dessa importância, de uma UTI com 16 leitos infantis, para ser realizada, obrigatoriamente teria que seguir uma licitação pública, além de um sério planejamento.
Alguém viu essa licitação?
Essa pergunta vai endereçada ao Ministério Público de MG, para a promotora de Justiça de Defesa da Saúde, Dra. Josely Ramos Pontes; para a Defensoria Pública, para os deputados estaduais da ALMG e para o Tribunal de Contas do Estado de MG.
E mais: como o Hospital João XXIII, que não tem especialização no tratamento de crianças acometidas de doenças infectocontagiosas, e que já tem sua estrutura sobrecarregada pelo atendimento que faz no seu dia a dia, vai dar conta de mais essa responsabilidade?
Tem gente a toa, espaço sobrando, farmácia farta, laboratório superdimensionado no Hospital João XXIII?
No João Paulo II se ouvia: “alguém tem que parar essa gente”.
Quem seria? O MPMG, o TJMG, o TCE-MG, a ALMG?
No Hospital Maria Amélia Lins o que acontecerá, MPMG?