A Secretaria de Estado de Saúde comunicou nessa quinta, 21, que vai desativar a UTI Pediátrica do Hospital João Paulo II (HIJPII), transferindo os leitos da citada UTI para o Hospital João XXIII.
Segundo a nota, que pegou todos de surpresa, essa “intervenção tem como finalidade a adaptação da infraestrutura predial para preparação da futura migração ao Sistema TASY, assegurando a modernização e integração dos processos assistenciais.”
E segue a nota: “Ressaltamos que a medida busca garantir a manutenção da assistência pediátrica crítica durante todo o período de obras”.
O comunicado trouxe ainda que o início das obras está marcado para ocorrer amanhã, dia 22 e durará 60 dias.
Essa transferência vai gerar, obviamente, impactos no atendimento de crianças que serão removidas do Hospital João Paulo II para serem assistidas em UTI no Hospital João XXIII.
O bloco cirúrgico do Maria Amélia Lins está paralisado até hoje, sem explicações convincentes que justifiquem a descontinuidade desses serviços e centenas de pessoas deixaram de ser atendidas.
Nesse caso do João Paulo II, estamos falando de crianças indefesas, que não buscam tratamento em UTI sem necessidade; todas, sem exceção, estão evitando a própria morte.