Compartilhe este conteúdo:

Fechamento dos hospitais por Zema em BH: o que está por trás disso? (Parte IV)

por

Reprodução

O fechamento dessas unidades representa muito mais que uma troca de infraestrutura. Significa a extinção de:

– Centros de Especialização Única: Expertise em áreas não atendidas pela rede privada (doenças raras, infectologia negligenciada).

– Polos de Inovação Médica: Desenvolvimento de protocolos pioneiros e pesquisa clínica de ponta.

– Formação de Profissionais de Excelência: Programas de residência que abastecem o SUS.

– Serviços Não-Lucrativos Essenciais: Atendimentos humanizados e

de longo prazo, inviáveis economicamente para o setor privado.

E por que o Novo Hospital não Substitui as Unidades Ameaçadas?

A capacidade do “Hope” (Hospital Padre Eustáquio) não compensa a perda qualitativa por três razões:

1. Generalização vs. Especialização: Um hospital geral não replica expertise em áreas críticas como oncologia, neonatologia de alto risco ou doenças raras.

2. Funções Excluídas do Modelo PPP: Pesquisa, formação profissional e atendimentos de complexidade elevada não são prioridade na gestão privada.

3. Inviabilidade Econômica: Serviços de baixa rentabilidade (como tratamento de doenças negligenciadas) permanecerão sob responsabilidade pública – mas sem as instituições que os dominam.

leia também

O que você achou deste conteúdo?

0 Comentários
mais antigos
mais recentes
Feedbacks embutidos
Ver todos os comentários
+notícias
0
Adoraria saber sua opinião, comente.x