O “Hospital Padre Eustáquio” operará como hospital geral com:
– 400 leitos (100 de UTI);
– 60 consultórios;
– Capacidade para 200 mil consultas, 30 mil internações e 2 milhões de exames anuais.
Sua gestão seguirá o modelo de Parceria Público-Privada (PPP):
– Setor privado: Responsável pela construção, equipamentos, manutenção e serviços de apoio (limpeza, segurança).
– Setor público (FHEMIG e FUNED): Gestão dos serviços assistenciais e vigilância laboratorial, mantendo atendimento gratuito via SUS.
A justificativa do governo é a substituição de “hospitais antigos que enfrentam desafios operacionais e burocráticos”.
A Controvérsia: Substituição ou Desmonte?
Por trás do discurso de modernização, especialistas apontam um risco concreto: o desmantelamento de políticas públicas essenciais e a precarização do acesso à saúde como direito fundamental. Os hospitais ameaçados não são “obsoletos”, mas instituições de excelência da Rede FHEMIG – a maior rede pública do SUS no Brasil.