A lamentável paralisação do Hospital Maria Amélia Lins escancarou a sobrecarga nos atendimentos do Hospital João XXIII, que enfrenta recusas de cirurgias e pacientes submetidos a notório sofrimento.
A decisão do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), assinada pelo desembargador Pedro Aleixo Neto, deveria servir de alerta para que os gestores públicos (ir)responsáveis por esse grave equívoco fossem denunciados pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG).
Cada um deve responder, dentro da competência de seu cargo, pelos atos que atingiram diretamente pessoas carentes, impossibilitadas de buscar atendimento na rede privada.
Infelizmente, tudo indica que nenhuma medida será tomada e o descaso seguirá como antes.
Em breve, traremos mais informações sobre a situação no Hospital Júlia Kubitschek, referência médica que, atualmente, mantém oito salas de cirurgia fechadas enquanto prioriza a reforma de seu telhado.
A obra, orçada em R$ 26 milhões, avança a passos lentos.
Enquanto isso, faltam insumos básicos, como sondas nasogástricas.
Isso não é suposição: de fato, aconteceu recentemente no hospital.